Lei 14.023 que determina que governo e empregadores protejam profissionais essenciais ao controle de doenças é sancionada. Entenda o que mudou:
A Presidência da República sancionou, sem vetos, a lei 14.023 que cria uma lista de profissionais considerados essenciais ao controle das doenças e à manutenção da rodem pública e determina que os empregadores e o poder público adotem medidas para a preservação da saúde desses profissionais.
A lei determina o fornecimento gratuito de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais por parte dos empregadores e também prevê que esses colaboradores sejam priorizados na fila dos testes de coronavírus, nos casos em que exerçam atividades que tenham contato direto com possíveis infectados.
Confira abaixo a lista de profissionais que a lei considera essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública:
- médicos;
- enfermeiros;
- fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e profissionais envolvidos nos processos de habilitação e reabilitação;
- psicólogos;
- assistentes sociais;
- policiais federais, civis, militares, penais, rodoviários e ferroviários e membros das Forças Armadas;
- agentes socioeducativos, agentes de segurança de trânsito e agentes de segurança privada;
- brigadistas e bombeiros civis e militares;
- vigilantes que trabalham em unidades públicas e privadas de saúde;
- assistentes administrativos que atuam no cadastro de pacientes em unidades de saúde;
- agentes de fiscalização;
- agentes comunitários de saúde;
- agentes de combate às endemias;
- técnicos e auxiliares de enfermagem;
- técnicos, tecnólogos e auxiliares em radiologia e operadores de aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância nuclear magnética;
- maqueiros, maqueiros de ambulância e padioleiros;
- cuidadores e atendentes de pessoas com deficiência, de pessoas idosas ou de pessoas com doenças raras;
- biólogos, biomédicos e técnicos em análises clínicas;
- médicos-veterinários;
- coveiros, atendentes funerários, motoristas funerários, auxiliares funerários e demais trabalhadores de serviços funerários e de autópsias;
- profissionais de limpeza;
- profissionais que trabalham na cadeia de produção de alimentos e bebidas, incluídos os insumos;
- farmacêuticos, bioquímicos e técnicos em farmácia;
- cirurgiões-dentistas, técnicos em saúde bucal e auxiliares em saúde bucal;
- aeronautas, aeroviários e controladores de voo;
- motoristas de ambulância;
- guardas municipais;
- profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas);
- servidores públicos que trabalham na área da saúde, inclusive em funções administrativas;
- outros profissionais que trabalhem ou sejam convocados a trabalhar nas unidades de saúde durante o período de isolamento social ou que tenham contato com pessoas ou com materiais que ofereçam risco de contaminação pelo novo coronavírus.
A sanção foi publicada na madrugada desta quinta-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU), e a lei entra em vigor imediatamente. Confira o texto na íntegra aqui.